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CIA. PAPA VENTO

Criada e dirigida pela atriz e contadora de histórias Cristiana Lacerda, a Cia. Papa Vento tem um repertório de mais de 20 histórias com fantoches e é amplamente conhecido pelo público infantil carioca, se apresentando em eventos particulares, praças, escolas, parques, clubes e empresas. Em 2023 a Cia. completa 35 anos de atividades, colecionando diversas experiências com crianças e projetos educativos, sempre com uma manipulação de bonecos de excelência.

HISTÓRIAS QUE CURAM

"Histórias que Curam" é uma trilogia de histórias da tradição oral oriental apresentadas pela Cia Papa Vento. O projeto surgiu durante a pandemia da Covid-19, com a intenção de dar ferramentas para as crianças lidarem com seus medos e enfrentarem os desafios do momento. São histórias de ensinamento cuidadosamente selecionadas por Cristiana Lacerda, diretora, manipuladora de bonecos e pesquisadora de histórias da tradição oral há mais de 30 anos. Cada uma das histórias possuem um tema: medo, empatia e resiliência. O projeto já se apresentou no Teatro Glaucio Gill, no Centro de Cultura Raul de Leoni, no Doutores da Alegria e no Parque das Ruínas.

Ádil e os Leões

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O príncipe Ádil, precisa provar a sua bravura ao encarar o leão da caverna, como fizeram os seus ancestrais. Temeroso, ele foge do castelo para percorrer um caminho cheio de descobertas e o contato com outros medos internos. Fortalecido, o jovem volta ao reino para enfrentar o temido leão. A história, inspirada em um conto da tradição oral oriental, é contada por meio da manipulação de bonecos de silhueta e sombra. Música ao vivo também faz parte da encenação.

A princípio pensado para o formato virtual, o espetáculo "Ádil e os Leões" ganhou um pequeno palco de madeira com bonecos de silhueta, manipulados apenas por Cristiana Lacerda, que também fez a mão o palco, os cenários e os bonecos. Nesse formato, a peça já funcionava e as crianças interagiam bastante com a história e a música-tema, "Ai que medo do leão", criada por Tinamei.

À medida que a pandemia foi sendo controlada, o espetáculo ganhou o edital "Plateias Hospitalares", dos Doutores da Alegria, e ganhou mais uma manipuladora, Júlia Sarraf. Fizemos, então, uma apresentação fora da tela do computador, para crianças internadas, e senmais uma vez a potência da história e, nesse formato, da presença.

Com o recurso do edital Retomada Cultural 2, foi possível adicionar à montagem ainda mais detalhes, como a iluminação feita por José Geraldo Furtado, a direção musical de Pedro Dias Carneiro e Bruno Danton, a canção de abertura de Renato Rezende, instrumentos musicais e outros recursos de sonoplastia ao vivo, uma caixa mágica criada por Fernando Sant'Anna, uma cena toda feita com sombras e ainda os figurinos, feitos por Bruma Naodt.

Entre a manipulação dos bonecos, os instrumentos e a atuação, as atrizes às vezes são o príncipe, a princesa ou o leão, e outras vezes são elas mesmas, sentindo medo, achando graça ou quesas situações que acontecem. Uma frase dita no início, volta no final do espetáculo, afirmando que "todo mundo tem medo", e dando a ideia de que o medo, assim como outros estados e sentimentos, é algo comum a todos, e não deve ser contido, mas aceito, sentindo e enfrentado, quando necessário. 

A Princesa e o Rouxinol

A Princesa Aisha tem um pequeno Rouxinol de estimação, chamado Bubul. Quando o pequeno pássaro adoece, ela parte em uma jornada perigosa em busca da cura, enfrentando obstáculos e desafios pelo caminho. A peça da Cia. Papa Vento é uma contação de histórias que se utiliza de bonecos de manipulação direta para falar de empatia e do cuidado com o próximo. 

 

Livremente inspirada no conto homônimo, presente no livro "O Guerreiro Invisível e outros contos do tempo", publicado pela Editora Jaguatirica. É a história da princesa Aisha, que tem um pequeno pássaro rouxinol de estimação, chamado Bubul. Certo dia, ele para de cantar, pois está muito triste, e Aisha descobre que, para ajuda-lo, precisa adormecer e acessar um reino mágico, onde se encontra a cura. Ela, então, embarca em uma jornada desafiante, enfrentando obstáculos e desafios pelo caminho.

"O espetáculo fala sobre empatia e cuidado com o próximo. Em uma sociedade individualista, a história valoriza o contato e o olhar para o outro", afirma Cristiana Lacerda. A trilha sonora é gravada pelos músicos Bruno Danton e Pedro Carneiro, com destaque para a melodia da flauta e percussão, em referência à origem árabe da história.


"A Princesa e o Rouxinol" é a segunda peça da trilogia “Histórias que Curam”, que estreou em novembro de 2022 com “Ádil e os Leões”, abordando o tema do medo, e se encerra com “A Princesa da Água da Vida”, ainda em fase de criação. O projeto conta com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ 2.

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A Princesa da Água da Vida 

A Princesa da Água da Vida é uma história de ensinamento da tradição oral oriental sobre uma menina que enfrenta uma série de obstáculos sempre encontrando um lado bom.

Uma pobre garota chamada Raida passa por diversas dificuldades, um terrível Gênio a persegue fazendo com que tudo de errado em sua vida, a menina enfrenta cada obstáculo em sua caminhada de forma a encontrar sempre algo de bom.foi assim que essa menina encontra a fonte da Água da Vida, se tornando a Princesa da Água da Vida, da qual até hoje é guardiã. Como diz a profecia “essa Água pode ser bebida por aqueles que não se impressionam com as calamidades da vida”.

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